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14/06/2016 às 00:00, Atualizado em 11/07/2017 às 10:41

Tetraplégico, Adavilton quer fundar Associação para ajudar cadeirantes.

Aos 35 anos, tetraplégico, Adavilton Brandão, pai de duas filhas, com o apoio da mulher, a professora Adriana Brandão, está diante de um novo desafio que acredita vai ajudar muita gente que como ele, são cadeirantes.

Aos 35 anos, tetraplégico desde 2014, Adavilton Brandão, pai de duas filhas, com o apoio da mulher, a professora Adriana Brandão, está diante de um novo desafio que acredita vai ajudar muita gente que como ele, é cadeirante. No próximo dia 25, a partir das 17 horas, Adavilton quer reunir o maior número possível de cadeirantes, portadores de deficiência física para a assembleia de fundação de uma associação que terá como missão defender os direitos, cobrar atendimento na rede pública para lhes garantir melhor qualidade de vida. Outra meta ambiciosa é lutar para que a legislação de acessibilidade seja cumprida, especialmente nas repartições publicas, agencias bancarias e nas futuras edificações da cidade.

Adavilton acha que muitos cadeirantes sequer sabem seus direitos, sem recursos, deixam de tomar os medicamentos prescritos, não tem acesso a tratamentos de reabilitação. "Os 40 dias que passei no Hospital Sara Kubitschek, em Brasília,  aleém do atendimento com os melhores profissionais de fisioterapia, recebi  todas as informações sobre os meus direitos, desde o recebimento do DPVAT, possibilidade de comprar um carro adaptado com melhores condições de financiamento", explica.

Até o dia 7 de fevereiro de 2014, Adavilton seguia a rotina de um trabalhador, chefe de família, que aos finais de semana se encontrava com os amigos para jogar uma pelada.

Sua vida mudou radicalmente após um acidente com o Fiat Strada da empresa na qual trabalhava. O veículo capotou depois que ele manobrou para evitar um choque frontal com uma caminhonete. Levado para Santa Casa, em Campo Grande, ficou 15 dias internado. Fora de perigo, mas com fratura na medula que o deixou tetraplégico: perdeu os movimentos das pernas e 80% dos braços.

Após mais de dois anos de tratamento no Sara e no centro de fisioterapia da APAE em Campo Grande, Adavilton conseguiu recuperar parte dos movimentos dos braços, além da autoestima.